Vaidade, somente vaidade!

Evangelizando, serenamente como sempre o faço encontrei uma pessoa que se dizia pastora e ungida há 20 anos. Queria que voltasse à atenção pra si, quando percebeu que eu falava embasada ã Palavra a uma pessoa que se dizia herege, porque assim foi rotulada por não aceitar os dogmas do catolicismo. Tentando mostrar-lhe à luz da Palavra que Jesus não era dogmático, no sentido hipócrita que os saduceus e fariseus impunham a religiosidade, a dita pastora interveio, mas vi que a pessoa com a qual falava sobre Jesus disse:

_ Então eu concordo com esse cara, não está nele o erro , mas na instituição. E indagou-me: é isso?
Senti tremendo alívio, uma semente foi recebida! Mas a tal pastora dizia que tinha isso, aquilo outro, acredito que a gota d'água fora quando ela percebeu que eu já me ocupava com uma pessoa que passava mal e disse-me: esqueça-me, você não quer teclar!
Respondi-lhe: esquecer-te não posso porque a mão não vive sem o braço, se és tu um membro do corpo de Cristo. Calou-se. Pedi que colocasse os joelhos no pó, porque não adianta ostentar que é isso ou aquilo se a vaidade ainda impera, lembrei-lhe da vaidade, que burilasse suas palavras, pois o Maior dos Mestres, também foi o maior dos servos, por isso necessitamos ser mais e mais servos, para que possamos ser chamados carvalho de justiça, mas não como o justo e justificador, pois só nas mãos dEle está a soberana justiça.
A paz do Senhor,
Patrícia Aldir