domingo, abril 23

Uma fábula interessante!




Fábula, uma lição de moral
(Tradução Patrícia Aldir)

Fábulas, ou estórias metafóricas de animais ilustram um ponto, ou ensinam uma “moral da história”.
Em várias épocas cada vez mais recentes as pessoas contavam estórias em que animais falavam, e pelas ações deles mostravam como as pessoas podem ser imprudentes ou prudentes. As fábulas originaram-se entre os povos Semitas do Médio Leste. As aventuras propagaram-se para a Índia e então para a Grécia.
Os gregos adicionaram-lhes detalhes e ações que fizeram de Aesop* o mestre de todas as fábulas. Os romanos traduziram as fábulas de Aesop para o Latim. Os franceses também traduziram-nas no séc. XIII.
Quem era Aesop? Nós sabemos muito pouco sobre o lendário contador de fábulas. Historiadores dizem que ele era nativo da Trácia, viveu durante a primeira metade do séc. VI d.C, e passou parte da sua vida como escravo na ilha de Samos. Suas estórias eram simples lições de moral ilustradas, freqüentemente, por ações e falas de animais.

Aqui está uma das fábulas de Aesop. Leia-a cuidadosamente e aprenda uma lição!


O Cavalo, o Caçador e o Cervo

Houve uma desavença entre o Cavalo e o Cervo, então o Cavalo foi ao Caçador pedir sua ajuda para vingar-se do Cervo. O Caçador concordou, mas disse:
“Permita-me que eu coloque esse pedaço de ferro em seu maxilar e essa cela sobre teu lombo. Isto nos manterá juntos. Eu montarei em você com estas rédeas, e nós iremos procurar o inimigo”
O Cavalo concordou com as condições, e o Caçador rapidamente montou e colocou-lhe o arreio. Então, o Cavalo, com a ajuda do Caçador, rapidamente venceu o Cervo, e disse ao Caçador:
“Agora, conseguimos, e remova essas coisas de minha boca e de meu lombo”
“Não tão rápido, amigo” disse o Caçador. “Agora eu tenho você embaixo de minha vontade e espora, e eu prefiro manter você como você está agora”.

Moral:
Se você permite que homens usem você para seus propósitos, eles irão usar você para o deles.

A paz do Senhor,
Patrícia Aldir
Excelente relexão!


*AESOP fora traduzido para Esopo, assim o conhecemos.

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