sábado, abril 8

Medo de Amar (Parte I)


O medo de amar é uma temática densa, haja vista estar entrelaçada a outros sentimentos e situações e faz-se necessário localizar o sujeito-amante, o sujeito-amado, buscar os porquês desse medo(que será um ensaio e não uma tese ou teoria enrijecida), o contexto biopsicossocial, evocando, por conseguinte, o histórico de quem teme ou nega-se a deixar fluir o sentimento.
Atualmente, as escolhas são individuais e não mais ditadas pelos pais, que no passado não muito distante, obedeciam ao padrão da sociedade em que viviam, mas são diretamente influenciadas pelas regras do mundo do mercado de consumo, apregoadas através da mídia.
Tentando calar uma voz, que por vezes ainda está está no campo da paixão e grita insana por ser ouvida e por outras refletem a chamada liberdade, que muitos temem em perder e preferem, simlesmente, não se envolver, a criar laços.

A situação-problema é: podemos chamar de medo de amar, tão-somente; enquanto evoca também o medo de se decepcionar, de fracassar, de ser traído e/ou trair-se? Por que "toda sorte de doutrinas" está aí sendo propagada_ várias tribos, vários guetos e como ver o caminho correto a seguir?
Observo que muitos sites de busca por um(a) companheiro(a) perfeito(a) têm surgido, empresas investem à caça do perfil compatível: as pessoas temem o relacionar-se. Conectados à rede, internet, crêem que encontrarão o príncipe(esa) encantado(a).
Muitos são os métodos utilizados pela indústria do amor: entrei em um site para pesquisar sobre a temática "amor" e veio-me esse livro com o anúncio:
"Discover How You Can Easily Bring Back the Love of Your Life! - A Potent 4-Step Strategy Which Works!"
"Descubra como você pode facilmente trazer de volta o amor de sua vida - Uma potente estratégia em que você trabalha em 4 passos"
Nesse emaranhado de possibilidades frustrantes, raríssimos são os casos em que se encontra alguém e a mídia contribui bombardeando com casais lindos e perfeitos emrelacionamentos abertos, do tipo "não preciso de te dar satisfação", "viva o momento".
A angústia e ansiedade serão os principais inimigos, daqueles que têm esperanças em viver um amor verdadeiro, ludibriados, buscam uma ilusão.
Debrucemos sobre esta primeira análise e em tudo oremos para que o Senhor mostre qual o verdadeiro amor, como libertar-nos dos cárceres do medo de amar ou de sofrer uma decepção ou uma nova decepção e das idéias contrárias ao amor ensinado por Jesus.
E a Palavra, eu creio: esclarecerá tantas dúvidas.

A paz do Senhor,
Patrícia Aldir

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