Jó 42:12 "E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas".

Orando ao Pai pela manhã perguntei-lhe: Pai o que faço com a dor que sinto neste momento? E o capítulo 42 todo de Jó falou ao meu coração, mas separei o versículo 12, para que seja inteligível e eficaz o que a Palavra revelou-me.
Muitos sabem, que a chamada "paciência de Jó" provém de um processo doloroso, onde um homem temente a Deus foi-lhe fiel, mesmo diante das dores, das críticas e questionamentos, se estava passando por situações como: perda da família, riquezas, saúde, moradia, enfim, por que estava fora da presença do Senhor, acredito que esse era o único receio de Jó, pois ele tinha consciência de que nada lhe pertencia, mas ao Senhor a quem amava e servia.
Seus três "amigos" repudiaram-no, acusaram-no, em vez de encorajá-lo, como várias linhas teológicas têm feito. Crer que o sofrimento provém de uma não comunhão com Deus, que é errôneo, mas o próprio Jó salienta no capítulo 16:5, que antes os encorajaria a levantar-se, antes de massacrá-lo com acusações, Jó amava ao Senhor da sua vida.
Mas Jó perseverou, e vendo que não se renderia, Satanás, deixou-lhe em paz. E Deus restitui-lhe tudo sete vezes mais, repreendendo a atitude dos ditos "amigos".
Você deve estar se perguntando, sim, mas onde ela quer chegar?
Às vezes as dores parecem intermináveis. Eis que surgiu uma situação visceral, daquelas que parece que fomos atravessados por um punhal. Imagine a maior dor que já sentiu e multipique infinitamente mais. E sabemos que nada mais podemos fazer. Que tudo depende de Deus. Eis que o Senhor diz: continue fiel a mim e eu vos serei fiel diante do meu Pai.
O que era "dor" passou a ser esperança de que a restituição que Deus nos prepara, acalanta o nosso pranto, cessa toda e qualquer angústia, preenche os porquês, com os "para quês" e a paz que ultrapassa todo e qualquer entendimento, tomou a minha vida depois que orei: as pessoas que viram meus olhos de criança assustada, viram depois do Senhor falar a meu coração, o sorriso da mesma criança, que alimentada da Palavra e revestida do Espírito Santo, mais uma vez buscou, antes de dizer que Deus pudesse ter-lhe abandonado, pois sabe em quem pode confiar plenamente.
Se você hoje está vivendo um problema impossível aos teus olhos, fora do alcance de teus braços e capacidades, dêem-se uma oportunidade de ter um Deus vivo que fala e muito alto aos seus filhos.
Sou grata a Deus por mais um dia de intimidade, de confiança plena de que o porvir reserva-me os sonhos dEle e rogo que você ao ler este depoimento possa experimentar da certeza de que Ele cuida dos que são seus. E não invade a vida de ninguém, porque até nisso é misericordioso:deu-nos livre-arbítrio!
A paz do Senhor,
Patrícia Aldir

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