O espírito de oração e intercessão verdadeiro
Neemias1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado.
Sabendo notícias sobre Jerusalém, através de seu irmão Hanani, Neemias entristeceu-se, chorou, assentou por alguns dias, jejuou e orou a Deus. Este compadecer-se, sentir a dor do outro e orar por isso é uma postura muito bonita, quando alguém diz: "não se preocupe, meus irmãos que estarei orando por vocês". Mas somente o comprometimento em orar faz da oração algo verdadeiro e comprometido com as vidas pelas quais nos propusemos voluntariamente orar e com Deus.
O espírito de oração e intercessão verdadeiro é uma ferramenta espiritual maravilhosa no auxílio daqueles que precisam, claro que necessitamos constantemente do Pai , mas em algumas situações, precisamos e muito que o "corpo de Cristo" ore por nós.
Impressionante como Neemias não só sentiu a dor, não só se comoveu com o sofrimento alheio, e cinco minutos depois mudou o canal e já rindo com outro programa televisivo, como vemos acontecer, esqueceu-se da dor de seu povo; pelo contrário, ele buscou orar e pedir perdão ao Senhor pelo seu povo, e por si, porque sentiu a dor na pele e tomou uma atitude que pode parecer banal, mas tem um poder espitualmente maravilhoso, cientificamente comprovado: ele orou e clamou a Deus.
Quantos vêem um acidente na rua e em vez de preocupar-se se aquela(s) pessoa(s) irá(o) sobreviver, ou com o sofrimento dela(s) e de sua família: observa-se pelo simples espetáculo mórbido da curiosidade humana. Muitas vezes nem dão socorro. Imagine, quanto destes espectadores irão orar pela vida da(s) pessoas envolvidas no acidente? Uma, duas, alguém? Pelo amor de Deus! Será que só dói quando é na própria pele?
Em tudo clamemos em oração pela piedade do Senhor em um mundo tão descomprometido que façamos a difrença oremos uns pelos outros. Não precisa que alguém adoeça, ou esteja sofrendo para que oremos, o Pai ensinou-nos que devemos orar continuamente uns pelos outros.
A paz do Senhor,
Patricia Aldir
Nenhum comentário:
Postar um comentário