quarta-feira, maio 17

Como estamos conduzindo nossas vidas?


Normalmente, trago à luz da Palavra, como o Senhor ensina-nos a viver de maneira reta, harmoniosa, buscando que cresçamos espiritualmente, porque as riquezas materias são percíveis, o tempo é fugidio e não volta, a não ser em filmes de ficção, onde máquinas do tempo podem levar o homem ao passado e futuro em um estalar dedos em um apertar de botões.
A realidade, no entanto é única: não somos imortais e a vida que nos foi concedida por Deus tem um tempo conhecido somente por Ele para se esvair. Pensando sobre isso, após ter lido Eclesiástes 12, observei a corrida insana das pessoas em buscar o rejuvenescimento da matéria, para que não enxerguem que estão "desvivendo" dissera um poeta, que ao chegar a um determinado momento de sua maturidade, confessou que a vida deveria ser ao contrário, ou seja, nasceríamos com a maturidade e iríamos rejuvenescendo ao passar do tempo, errando menos, pecando menos em todos níveis , inclusive nos inter-relacionamentos. Assim entendi o discurso do saudoso poeta.
Orando ao Senhor por discernimento para falar sobre um texto tão fácil de ser entendido, mas tão difícil de ser apreendido, internalizado ou simplesmente quebrar as barreiras do enrijecimento das vaidades do "eu posso", para uma verdade que não conseguirá ser maquiada por toda a vida, mas existe: todos, sem exceção, estamos fadados ao fluxo natural dos seres vivos racionais _nascemos, crescemos, ou não; multiplicamo-nos ou não; envelhecemos, ou não, e morremos. Observe que as únicas certezas no fluxo da vida de que temos é que se nascemos, um dia iremos morrer! Mas a reflexão que trago é:
Enquanto estamos vivos, como estamos conduzindo nossas vidas?
A Bíblia por si falará, observe, calmamente, cada versículo e sinta como o Senhor dá-nos a oportunidade de re(pensar) nossas atitudes, para crescermos espiritualmente:
(Ec 12)

1.LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
2.Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
3.No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
4.E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
5.Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
6.Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
7.E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
8.Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
9.E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.
10.Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.
11.As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
12.E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.
13.De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
14.Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

A paz do Senhor que excede todo entendimento,
Patrícia Aldir

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